Partilhar a nossa viagem em família de 100 dias é reviver momentos de pura magia e espiritualidade. Foi uma viagem que nos levou a lugares distantes, mas nenhum tão carregado de significado como Jerusalém. À data ainda noutro contexto de conflitos internacionais. Sem saber, acabamos por coincidir com a Páscoa, o Passover e o Ramadão, o que tornou a nossa experiência ainda mais especial.
Em Jerusalém, cada esquina respira história e fé. Desde os muros antigos até às mesquitas e sinagogas, sentimos a presença de séculos de devoção. Foi um mergulho nas raízes da fé.
Quando chegamos ao Muro das Lamentações, foi como se o tempo tivesse parado. Diante da imponente estrutura de pedra, sentimos uma mistura de reverência e humildade. Este lugar sagrado, também conhecido como Kotel, é o último vestígio do Templo de Jerusalém e tem sido um local de peregrinação e oração há séculos.
À medida que nos aproximávamos do muro, podíamos observar fiéis de diferentes origens, cada um imerso nas suas próprias preces e meditações. Havia uma atmosfera de serenidade e devoção que envolvia o lugar, como se as paredes de pedra estivessem impregnadas com as esperanças e lamentos de gerações passadas.
Ao tocar as pedras gastas pelo tempo, sentimos uma ligação visceral com a história e a espiritualidade deste local.
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